segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Gratidão

Gratidão não é apenas dizer obrigada ou obrigado. Na verdade deveria ser, mas assim como acontece com a palavra “desculpas”, as usamos com tanta falta de sentimento e importância que elas deixaram de ter o peso que deveria. Agradecemos por agradecer, nos desculpamos sem de fato estarmos arrependidos por algo e até dizemos que amamos sem de fato amar.
Acredito muito que não devemos fazer com os outros o que não queremos que seja feito com a gente. Acho que eu mereço alguns “obrigados” de verdade, mas enquanto eles não vêm, arrisco a dizer que nunca virão, na forma verbal ou em atos, não quero deixar de ser grata as pessoas que realmente fazem as coisas acontecerem na minha vida. Muita gente merece meu “muito obrigada”, porém, meu irmão, o Dudu ou Galvão como as pessoas o conhecem, merece o meu melhor “muito obrigada”. Além de me ajudar em todos os sentidos é ele quem dá sentido a minha vida, desde o primeiro dia dela.

Nasci para fazer companhia a ele e não imagino hoje viver sem ele. Sempre digo que as pessoas procuram outras pessoas para serem os homens e mulheres de suas vidas, o homem da minha vida veio sem eu ter que procurar, o amo do jeito que ele é, com todos os defeitos e qualidades. Amo a ele mais do que a mim mesma e se tem alguém que merece um “muito obrigada” maior que o que dou ao meu irmão, é Deus, minha mãe e o pai dele, por tornarem ele a minha realidade.

Quis escrever sobre gratidão porque sinto falta disso, sabe?

Sinto falta daquele muito obrigado (a) sincero, sinto falta do pedido de desculpas arrependido. As vezes tenho vontade de mandar aquelas pessoas que só querem te sugar para o meio do centro daquele lugar com todas as letrinhas e em alto e bom tom, mas não posso deixar de ser civilizada e tenho que fazer aquela “social”.

Está aí uma palavra que toda pessoa usurpadora sabe usar direitinho, tanto na escrita quanto na prática: SOCIALIZAR!


Vou voltar para minha dieta, socializar com a alface e agradecer pelo meu péssimo humor!!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

(Sa) fadas

Acontece uma coisa aqui, outra ali. A gente dá aquela mordidinha na boca de inveja e, inevitavelmente, acaba se perguntando: Por que as mulheres ditas “safadas” parecem mais felizes? Mais amadas e desejadas pelos seus companheiros?
Pesquisando no dicionário, encontrei duas definições muito curiosas que talvez dêem respostas aos meus questionamentos, são elas:

- Fada: Ser imaginário representado numa mulher dotada de poder sobrenatural. / Mulher notável pela graça, espírito, bondade e beleza. / Destino, auspício.

- Safada: Vulgar, fácil, oferecida. O termo safada também se refere a mulheres de baixo calão.

Não respeitando muito as regras sintáticas e morfológicas da língua portuguesa, tão pouco as operações matemáticas, façamos uma análise:

A palavra safada contém a palavra fada, logo, se juntarmos as duas definições encontramos a seguinte descrição:

- Safada: Ser imaginário representado numa mulher dotada de poder sobrenatural. / Mulher notável, fácil, oferecida. O termo safada também se refere a mulheres de baixo calão.

Aí eu até concordo que aquela mulher bonita, na verdade, gostosa que sabe o que quer, que não tem medo de sair com o colega de trabalho mesmo sendo casada, que não liga de pegar todos os colegas da faculdade, que faz sexo quando quer, com quem quer e até quando ela quiser, que não ligam para os rótulos que receberão da sociedade, que, literalmente, gozam a vida possam ser chamadas de safada. Elas são livres, e como eu já disse, a liberdade é tranquila.

Com esta definição, ouso até a propor uma nova escrita para a palavra: (sa) fada. Afinal, elas encantam, têm um poder sobrenatural de ter o homem que quer, ela é sempre notada, fácil e se oferece sem nenhum pudor. Ela até pode ser confundida com uma qualquer, mas sempre tem aquele homem que faz loucuras por ela. Sempre tem aquele homem que diz que ela é a mulher da vida dele, arruma barraco se alguém sugere que ela não presta e rompe relações com o melhor amigo só para não arriscar perdê-la.

Ai você vai dizer que para ser (sa) fada não precisar ter seus poderes e encantos?

Quem não tem esses dotes e tenta ser (sa) fada vai acabar se apaixonando pelo chefe, namorando com o primeiro otário que pegou na faculdade e o pior, ficará frustrada porque nunca assimilará bem as marcas que o sexo sem compromisso deixa no seu corpo e na sua mente.

Minha grande dúvida é: eu as admiro ou as odeio?

Certo é que eu admiro a firmeza, a decisão, a precisão e a ousadia delas. Já saber o que eu odeio é mais complicado, sou impregnada pelos conceitos culturais e hábitos da sociedade que vivo, involuntariamente repudio muitas das atitudes, mas no fundo do meu ser, naquela parte da mente em que nada é concreto e tudo é questionável, eu me pergunto quem de fato está certo ou errado.

Enquanto eu não consigo encontrar respostas para as minhas perguntas, vou voltar para minha alimentação balanceada e exercícios, afinal, 2 kg já partiram, faltam 10kg ainda!

Será que existe uma semi-gorda (sa) fada?

Vou ver se eu descubro...rs

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Esse é para você 2....

Escrever para você não é difícil, até porque não consigo te esquecer. Em alguns momentos eu queria não lembrar.
Eu queria não sentir
Eu queria não desejar
Eu queria não suportar esse sentimento e deixar de sufocá-lo
Eu queria não calar
Eu queria não ser covarde
Eu queria não ser quem eu sou
Eu queria, simplesmente, que nada do que eu sinto um dia tivesse existido.
Contudo, isso é impossível, tudo me faz lembrar VOCÊ
Meu desejo lembra você
Meu corpo, mesmo nunca tendo sido seu, lembra você
Meu trabalho lembra você
O mar me lembra você
Abrir um livro me lembra você
O carro me lembra você
O corredor do hotel lembra você
Viajar lembra você
Olhar-me no espelho lembra você
E até um evento corporativo lembra você
Talvez, o sentimento que sobrevive dentro de mim, seja o que há melhor na minha existência.
Talvez eu ainda não tenha te substituído por outro amor bilateral pelo simples fato de eu não querer.
Certeza de que um dia você será meu e corresponderá o que sinto eu não tenho, mas eu tenho certeza que desta vez, você saberá que é VOCÊ.
Quando você souber que é VOCÊ se entregue, permita-se, viva pelo menos um dia o que eu sinto e depois me diga se “NÓS” não valeu a pena.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Por que se fala tanto em sacanagem?

É incrível a necessidade que as pessoas têm de falar de sacanagem. Você passa o dia todo com gente que nem abre a boca para dizer bom dia, mas se alguém fala de sexo, esse cidadão logo socializa e passa a fazer parte do diálogo como profundo conhecedor do assunto.
Queria entender isso. Será que o povo faz tudo isso que fala?
Se for verdade, todo mundo é infiel, todo mundo tem no mínimo três amante e, o mais difícil de acreditar, faz sexo todo dia e mais de uma vez.
Acho que nem o Viagra garante tanta potência assim...
Segundo o site da Revista Isto é: “A empresa britânica de preservativos Durex fez uma pesquisa mundial sobre a frequência com que as pessoas transam. Entrevistou homens e mulheres de 41 países. O Brasil ficou em 32º lugar. Os franceses são os que mais transam: em média, 137 vezes por ano. Os brasileiros têm anualmente, em média, 96 relações. Mas a qualidade da vida sexual é boa no Brasil: 51% das pessoas ouvidas declararam que têm orgasmos, bem acima da média mundial, que está em 35%” (http://www.istoe.com.br/assuntos/semana/detalhe/9932_BRASILEIRO+TRANSA+MENOS+MAS+GOZA+BEM+?pathImagens=&path=&actualArea=internalPage).
Bem, avaliando os dados da pesquisa dá para concluir que fala-se muito e faz-se pouco, correto?
Mulheres vamos para a França, afinal, já que é para ser traída, pelo menos lá o cara irá comparecer mais. Pensem comigo, se os brasileiros transam 96 vezes por ano (365 ou 366 dias/ano) e ainda precisaremos dividir isso com as amantes que eles vivem “dizendo” para os amigos que têm. Faremos sexo menos de 50 vezes durante o ano todinho. Se em um dia rolar mais de uma vez, estamos ferrada, poderemos resumir nossa vida sexual em 25 dias ativos.
Ficou ruim para gente, né?
Tirando a solução de ir morar na França, nos resta aderirmos a moda deles, ou seja, o mundo é infiel e fazemos parte dele!!!! Rs

Fidelidade é um assunto muito complexo, nos deixa anciosas (os) e acabamos comendo mais. Melhor esquecer o assunto e voltar para minha dieta. Eu continuo querendo saber: Para você, o que é uma semi-gorda!?

quarta-feira, 27 de julho de 2011

O descontrole do recomeço

Recomeçar é uma palavra interessante, forte, marcante e intensa. Costumava pensar que todo recomeço tinha seu início depois do ponto final colocado em uma relação, seja ela amorosa, profissional, familiar ou amigável.

Ultimamente eu tenho pensado que o recomeço de fato se inicia quando decidimos por o ponto final e não quando o colocamos de fato, entendem?

Tipo, quando realmente concluímos que determinada relação está falida, o ponto final é evidente, entretanto, o ato de finalizar não. O tempo que isso vai levar já é o início do recomeço. Deste ponto em diante que, a meu ver, começam os descontroles. Claro que em toda relação há destemperos, desesperos e insensatez. Sendo que as relações não platônicas são vividas por 2 (em alguns casos mais de 2) pessoas e o descontrole duplo ou coletivo tem efeitos mais amenos se considerarmos que dividimos a responsabilidade da loucura.

Descontrolar-se com você mesmo é mais que enlouquecedor, é torturante, é como dar um soco em você mesmo, é um processo e auto-traição.

Imagine que você tenha uma história de amizade, emprego ou amor legal, tranquila, na medida do possível harmônica, sem o único adjetivo realmente necessário a sobrevivência de tal relação, ou seja, ela não é ideal para você. Daí você se convence que fracassou, quebrou e que não dá mais para insistir. Para mim, neste momento começou uma nova etapa, o ponto final chegou seguido do parágrafo para uma nova história. Entendido isso, começam as viagens, loucuras, neuroses e tudo aquilo que eu prefiro resumir como “descontrole”.

Entramos numa de que precisamos preparar e estar preparada para comunicar a outra pessoa da relação que algo ficou ruim e que não dá para tentar arrumar, que não queremos mais e acabou. Ensaiamos o famoso “esse é o fim da linha”.

Enfim dizemos o que tem que ser dito e ao invés do alívio, tranqüilidade e paz que tecnicamente sentiríamos ao tirarmos aquele peso das costas, surge a euforia, parece que você quer abraçar o mundo todo e dizer: “Acabou, não me sinto mais incomodada com isso ou aquilo, vida nova!”.

A euforia dura pouco e imediatamente vem o questionamento de que se tal decisão foi de fato acertada, adequada e oportuna. Nos casos do namoro, pelo menos eu, tenho a enorme capacidade de focar só nos momentos bons e ficar pensando: “Putzs, peço, peço, peço e quando Deus me dá, eu sempre arrumo defeitos”. Sei lá, tenho a habilidade de neutralizar os pesares e só pensar nos prazeres nesta fase. Como todo descontrole, meio que como um transtorno bipolar, passamos a pensar que foi a melhor coisa que fizemos, que tudo começou a fluir a partir deste momento.

Essas oscilações podem demorar muito a passar, a mudança de etapa para a segunda fase do recomeço parece que nunca se conclui, e quando você finalmente chega a parte 2 da história, você vê que o que podia melhorar, conseguiu ficar pior ainda. Neste momento precisamos aprender a conviver com a solidão e gostar de nós mesmas. Difícil, né?

Quando estamos sozinhos conseguimos achar graça em pessoas, atividades e coisas que em qualquer outro momento de controle nunca olharíamos ou daríamos atenção. Depois nos lamentamos nos fazemos perguntas óbvias como: “O que eu fui fazer ali?” “Nossa! Eu achei isso interessante?”, “Como me envolvi com esse tipo de pessoa?” e outras perguntas neste gênero.

Passada a fase de auto-flagelação, vem a que talvez eu julgue a mais difícil, deixar sua cabeça, corpo e atitudes organizadas da maneira que você quer. Chega a hora de tomar as rédeas da situação, planejar e agir.

Não sei vocês, mas neste ponto do recomeço, meu descontrole aflora loucamente. Olho no espelho e me acho o bagaço da laranja de pois de 3 dias largado na pia, começo a divagar sobre um assunto e acho que não tenho consistência acadêmica para tal,  olho para minha família e acho que sou ausente demais, enfim, me sinto igual lixo que passou pela coleta seletiva, fico revirada, com minhas partes espalhadas, sem saber por onde começar a arrumar a bagunça. Acho que tudo demora a acontecer na minha vida e deprimo totalmente.

Porém, depressão é algo que não se adéqua ao meu poder aquisitivo, ficar deitada, comento chocolate, tomando antidepressivo e enchendo a cara de vodka, não é permitido, ai de mim não sair de casa para ganhar o pão de todo dia. Pão não porque engorda, ganhar o guaraná zero de todo dia.

Essa obrigação acaba por me ajudar, começo novas dietas, arrumo mais um curso para fazer, planejo mais uma viagem, extrapolo um pouquinho no cartão de crédito e quando escuto o primeiro elogio, seja ele intelectual ou físico, fico toda serelepe!!

Passada a depressão e para fechar essa etapa do recomeço, começo a pesar os erros e acertos, ajustar minhas atitudes, aparar as arestas das palavras, rever reações e domar meus instintos. Recomeço de fato a andar na linha que saí quando me perdi dos meus ideais, dos meus objetivos.

Deste ponto em diante eu considero que o recomeço acabou e o que começa agora é o início de um novo fim.

Não me entendam mal, não digo que começará outra relação que em pouco tempo terminará novamente. Pode ser que o fim seja o dia em que um dos envolvidos morra, que a empresa abra falência, etc., o fim pode ser um período afastado, enfim, fato é que começa o início do fim de um ciclo. Há pessoas que possuem a fantástica capacidade de recomeçar sempre com as mesmas pessoas, eu, felizmente ou infelizmente, ainda não sou dotada deste dom. Quebro a cabeça, abro novas portas, se preciso arrombo janelas, mas olho sempre em frente.

Saber que caí é diferente de apenas sentir a dor da queda. Saber que caí e ter a certeza de que em algum momento eu poderia ter sido melhor, mas se ainda estou viva, é porque tenha a oportunidade de refazer, recriar e viver um final diferente.





Por falar e descontrole. Desisti de fazer dieta, estou apostando na mudança de hábitos alimentares e prática de exercícios. Aboli os remédios, ou seja, sem venenos de rato. Sei que já tentei isso milhões de vezes, mas, já passei do recomeço e iniciei um novo fim. Espero eu que desta vez seja feliz e 10 kg sumam de mim!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Para os meus amigos: Feliz dia do verdadeiro amigo!!

Escrever sobre amizade é tão complicado. Geralmente quando escrevemos sobre pessoas que gostamos tendemos a mentir, o amor faz com que nos poupemos da dor e façamos das lembranças boas a absoluta verdade de qualquer relação.

Eu, sinceramente, não pretendo mentir neste momento.

Todo mundo idealiza amizades, constrói castelinhos lindos para montar suas histórias e, às vezes, esquece do detalhe mais simples e puro da amizade, a verdadeira lealdade.

Acho que as amizades de verdade não se constroem através de um formula mágica, o que constrói e fortalece uma amizade é a LEALDADE que um indivíduo tem pelo outro.

Acho mentira dizer que um amigo não espera nada em troca. Pelo menos eu espero!

Eu espero que me ligue, que se preocupe comigo, que me queira bem, que me queiram perto, que me falem a verdade, que me alertem quando preciso e que contem comigo.

Já sofri muito tentando entender porque amizades da época do colégio sem mais nem menos deixaram de existir. Porque pessoas com as quais eu falava todos os dias sumiram e nunca mais deram notícias.

Já chorei ao passar por um antigo amigo na rua, cumprimentá-lo e ver que a pessoa responder sem sequer lembrar-se de onde me conhecia.

Enfim, no dia do amigo é muito fácil falar da beleza da amizade, da magnitude do sentimento e da força deste laço que se estabelece sem motivos lógicos aparentes.

Porém, sempre tem um porém, eu decidi fazer diferente. Eu vou agradecer a amizade, dedicação e lealdade daqueles amigos que sempre, independente da distância, dos rumos que as nossas vidas tomaram, dos tropeços, dos acertos, dos contratempos e de todas as possíveis justificativas para nos afastarmos, se fazem presente na minha vida de alguma forma.

Para manter o sigilo, vou poupar os nomes e homenageá-los no melhor estilo “Abecedário da Xuxa”. Tenho certeza que cada um de vocês saberá identificar qual frase o pertence.



Obrigada minha amiga “A”, que esteve comigo durante momentos difíceis como minha separação, momentos inusitados como aqueles que panfletamos na zona sul, que com seu jeito agitado e encantadoramente enlouquecedor, sempre dá um jeitinho de ligar ou mandar uma mensagem para saber como estou.



Obrigada meu amigo “AA”, nossa amizade dispensa comentários. São mais de 10 anos de brigas, abraços, choros, risos, tombos de moto etc. A gente pode resumir nossa amizade em uma trecho da música do Nando Reis: “Por onde andei, enquanto você me procurava....uuuuhhhhh”.



Obrigada meu amigo “B”, que apesar do seu nome começar com “R”, seu apelido é tão gostoso quanto nossa amizade. Leve, descontraída e muito, muito fofa!



Obrigada minha amiga “C”, que entre aulas, chopps, trabalhos, partidas de futebol, paixonites de adolescentes e papos cabeça de mulheres, permitiu que nossa amizade perdurasse aos tempos de escola.



Obrigada minha amiga “E”, talvez você seja a amiga com menos tempo de casa, mas me proporcionou uma emoção enorme ao dar-me a hora de ser sua madrinha.



Obrigada a minha amiga em potencial “F”, nos conhecemos de uma maneira diferente, mas não é que aquele processo seletivo está rendendo uma bela amizade.



Obrigada meu amigo “M”, você veio como cunhado, mas o cunhado foi e o amigo está aqui até hoje, graças a Deus!



Obrigada meu amigo “P”, você talvez me conheça melhor que a mim mesma. Talvez seja aquele que mais sofreu com minhas loucuras, pois sempre foi capaz de imaginar o quanto eu me arrebentaria em cada tombo. Para você o muito obrigada é pouco. Eu te amo!



Obrigada a todos os amigos e amigas “R”, tenho sorte com essa letra. Dá para montar um time de futebol de salão com os amigos e amigas “R”. Uma coisa todos vocês têm em comum, o período em que nos conhecemos. Não nos conhecemos na infância, nem na adolescência, todos nós já nos conhecemos adultos. Talvez seja por isso que nossa amizade seja tão serena, tranquila e duradoura.



Obrigada minha amiga “T”, mesmo não fazendo mais parte da minha vida. Nossa amizade foi tão linda que só as lembranças já valem meu agradecimento.



Meu alfabeto não tem todas as letras e talvez nunca tenha, mas o importante é que, para mim, ele está completo.

Obrigada a todos vocês por fazerem parte da minha vida!!!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Eu tento....

Tento não pensar.

Tento ter paciência.

Tento deixar as coisas acontecerem.

Tento entender que ninguém é igual a ninguém.

Tento não esperar que outras pessoas tomem as atitudes que eu tomaria em determinadas situações.

Tento ter paz.

Tento compreender.

Tento relevar.

Tento emagrecer 10 quilos.

Tento muito calar.

Tento esquecer.

Tento não imaginar.

Tento abandonar a angústia.

Tento romper com a saudade.

Tento ignorar o vazio.

Tento aplacar a solidão.

Tento ter coragem.

Tento sentir prazer nas pequenas coisas.

Tento não me sentir vazia.

Tento não me fechar para o mundo.



Tento, e como eu tento.



Minha vida consiste em grandes tentativas incessantes de extasiar o desejo de “sempre mais”. Tentativas avassaladoras de contentar-se com o agora. De viver o momento e simplesmente aproveitar.

Dizem que signo tem haver com temperamento. Todo descritivo do meu signo diz que aquariano é livre, é maravilhoso, é desprendido, é sensacional, enfim, é o melhor signo do zodíaco.

Estou tentando achar todos esses adjetivos na minha pessoa, mas está complicado.

Sabe aquele dia que você se sente gorda, feia, nada interessante e que ninguém parece olhar para você?

Aquele dia que você tem total convicção de que sua vida está morna demais, para não dizer fria?

Aquele dia em que você tem vontade de chutar o balde em alguns campos e pagar pra ver?

Pois é, estou nestes dias. Tirando o meu trabalho que está me dando muito prazer, o resta está só seguindo o curso.

O pior é que nem posso comer um chocolate ou tomar umas cachaças. O chocolate engorda e a cachaça vai cortar o efeito do antiinflamatório.

Acho que hoje é o dia do inferno astral da semi-gorda que está totalmente gorda nos seus 73 kg.


Será que hoje alguém consegue definir o que é uma semi-gorda?

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Insana

Meu olhar, seu olhar, o desejo.
A música, o ensaio, o ensejo.

A aproximação, alucinação, o encaixe.
A certeza, o impulso, o enlace.

A fuga, o lugar, o ato.
A intensidade, veracidade, o fato.
Minha boca, seu abdômen, o tremor.
Sua boca, minha coxa, o ardor.

Sua mão, meu peito, a sede.
Minha mão, seu pescoço, o desfecho.

Intenso, rígido, absoluto.
A vontade de cada vez ir mais fundo.
Carícias, arrepios, delícias.
No escuro, no lugar, no mundo.

O ato, em si, é insólito.
O orgasmo, por si, é inebriante.

Querer, buscar, ter.
Sexo, amor, prazer.

Uma mistura intrigante, intrínseca, intensa.
Inesquecível, inexplicável, inesgotável.

Uma noite, um momento, um minuto.
Um sentimento devasso que de maneira profana nos conduz ao absurdo.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Hoje eu não vou falar de amor...o assunto é sexo mesmo.

Aquele sexo sem compromisso, sem cobranças, sem marcações, do bom e sem preconceitos. Aquele que acontece por acaso, dura o tempo necessário e marca nosso corpo e nossas lembranças da maneira mais indecente possível.

Eu relutava muito em desvencilhar o sexo do amor. Sempre achei que um completava o outro, que não era possível fazer sexo sem ter nenhum sentimento pela pessoa. Contudo, o tempo passou e, como sempre, me ensinou mais uma coisa.

Sexo é bom por si só, não precisa de amor para acontecer. Precisa de tesão, desejo, atração, química, clima e oportunidade. Não necessariamente nesta ordem e com todos os itens. Fato é que ele sempre acontece. Seja o sexo casual ou eventual, sexo por sexo existe sim e, às vezes, os tipos de relações exclusivamente sexuais duram muito mais tempo que relações banhadas em amores intensos e verdadeiros.

Conheci uma mulher que disse que praticava sexo eventualmente com estranhos porque amava demais seu marido e fazia isso para não terminar o casamento que sexualmente já era falido.

Há também casos de pessoas que alimentam amores e ralações duradouras com escapadinhas para sexo casual com pessoas que nunca viram e/ou verão novamente na vida.

Tendo conhecimento disso, como eu, simples mortal cheia de desejos, sonhos e fantasias, poderei dizer que sexo sem amor não existe?

Tem gente que fala que faz amor e não faz sexo. Sei lá, acho difícil isso acontecer. A gente faz sexo só por prazer até com quem a gente ama.

Vai dizer que não teve aquele dia que você pego seu namorado (a), esposo (a) ou amante de jeito, sem pensar muito em nada, com aquela pegada que o não fica totalmente sem sentido, com aquele beijo que falta de ar é pouco para definir, aquela passada da boca pelo pescoço de revirar os olhinhos, aquele apertada ou arranhão nas costas de enlouquecer qualquer um e porque não aquela puxada de cabelo intensa, mas sem machucar?

Enfim, você pegou seu parceiro (a) chamou para o “vamos ver” e em nenhum momento pensou: “Como eu amo essa pessoa! Ele (a) é a mulher (homem) da minha vida!”?

Claro que já existiu!

Tenho a seguinte pergunta para essas pessoas que só fazem amor: Se você só faz amor e não faz sexo. Responda para mim se você faz amor, no sentido do envolvimento carnal, com todas as pessoas que julga amar?

Claro que não. Quando a gente ama alguém a gente faz amor a todo momento, pois acredito que cada gesto em direção desta pessoa motivado pelo sentimento que nutre por ela deva ser considerado “fazer amor”. Se você ama um amigo e se preocupa com ele, você está fazendo esse amor amigável acontecer. Se sua mãe cuida de você mesmo depois de ter saído de casa, ela está fazendo esse amor maternal acontecer.

Amor é amor. Sexo é sexo!

Como diz o Arnaldo Jabour: “Amor é divino e sexo é animal”.

Pelo menos uma vez em sua relação você não quis amar, você desejou transar sem pudores, sem depois, só com o agora delirantemente provocante.

Pois é. Sexo é sexo e todos nós fazemos. Só espero que todos nós façamos muito!!

A vida é muita curta para pudores e falsos moralismos. Curta, viva, sinta e goze em todos os momentos possíveis. Rir de tudo é impossível, mas podemos tentar, não é?

Voltando a temática principal deste Blog, e para você, o que é uma semi-gorda?

domingo, 10 de julho de 2011

Efeito Paraty

Tem coisa que acontece e a gente nem se dá conta, não programa, não premedita, simplesmente flui. Relações tomam rumos diferentes dos que idealizamos, amizades deixam de existir, amores congelam, paixões se tornam coisas de adolescentes e tudo parece ficar ligado no piloto automático, sabe?

Amadurecer é complicado, porém me recuso a acreditar que ser adulta, consciente e madura consista na atividade chata de se conformar com as coisas, se adaptar as pessoas e administrar imparcialmente os sentimentos.

Gosto de sentir a vida. Gosto de gozar cada minuto, mesmo que ele seja de dor.

Penso que se for para sofrer, que seja relevante. Se for para sorrir, que seja espontâneo. Se for para calar, que seja em benefício de todos. Se for para gritar, que seja bem alto. Se for para amar, que seja intensamente. Se for para odiar, que seja rápido. Se for para acontecer que seja agora.

Não quero ficar aqui parada, estagnada, na dúvida de como seria dar o passo seguinte.

Não quero olhar para mim e ver tudo o que poderia ter feito, prefiro olhar e dizer: “Cara, você não precisava ter feito isso!”.

Sei lá, acho que ir a Paraty me fez voltar um pouco no tempo. Lembrei de um período da minha vida que algumas coisas estavam em ordem, mesmo eu achando que não.

Naquela época eu desejava, eu queria, eu sonhava com mais inocência. Eu acreditava que algumas coisas existiam de verdade e que era questão de tempo eu conquistá-las.

Há 3 anos eu sentia a vida, eu pulsava junto com ela. Hoje eu sigo a valsa do amadurecimento e me pergunto se vale amadurecer e ser uma pessoa esclarecida.

A pessoa ignorante (refiro-me no sentido de não ter conhecimento e clareza sobres às coisas) é feliz. Ela é livre do compromisso de fazer a coisa certa e a liberdade, por sua vez, é tranquila.

Acho que até a minha dieta neste momento não faz muito sentido, mas ainda quero saber o que você considera uma semi-gorda?


quinta-feira, 30 de junho de 2011

Casamento X O sonho de casar

Ultimamente eu tenho pensando muito no assunto “casamento”.  Lembro que quando eu era bem novinha, por volta dos 8 ou 9 anos, eu brincava de casinha com minha prima e meu primo. A estrutura era sempre a mesma, papai, mamãe e filha. Minha prima e eu alternávamos nas personagens mãe e filha. O pai saia cedo para trabalhar, a mãe levava a filha para a escola, arrumava a casa e fazia comida. Nesta época eu não ligava muito para o assunto casamento, era só uma brincadeira inocente que espelhava o que nós víamos em casa.

Quando cheguei à adolescência e começaram os namoricos, essa história de casar e construir uma família começou a passar pela minha cabeça, mas meio que como um conto de fadas. A questão é que o conceito que eu tinha de casamento era bem diferente. Tudo era muito bonito, romântico, problemas existiriam, mas o final sempre seria feliz. Trabalho, marido e filhos em perfeita harmonia. Eu idealizava o meu marido como aquele príncipe encantado dos filmes enlatados que assistimos no Telecine Pipoca. O amor da minha vida seria lindo, alto, bem sucedido, simpático, enfim, quase um Deus, ou melhor, semi Deus, afinal, seria meu “grande amor” e companheiro.

O tempo passou, tive meu primeiro amor, o segundo, o terceiro, resumindo, tive experiências mais sólidas e consistentes, o sonho de casar permaneceu em minha mente, mas a ideia do que um casamento é mudou consideravelmente. Passei a entender que nem tudo seriam flores e o importante era achar um homem legal, íntegro, honesto, trabalhador, que me ame e se esforce para me ver feliz.

Sonhos...

As aspirações sobre casamento sempre foram sonhos. Hoje, a possibilidade do sonho se tornar real é bem grande, mas a dúvida também é bem grande.

Homens legais surgem e querem ficar em nossas vidas e será que estamos preparadas para pular do sonho para a realidade?

Eu entro em conflito quando tento responder a pergunta acima. Casar, vida a dois, dividir tudo, felicidades, tristezas, a rotina diária, as contas, as viagens etc.

Confesso que até hoje acho uma festa de casamento bem organizada emocionantemente linda e confesso também que eu não quero passar a vida sozinha, mas não sei se quero dividir todo meu mundinho com outra pessoa.

Ouço as pessoas darem tantos diagnósticos e respostas rápidas para as minhas questões que, sinceramente, não sei se posso dar credibilidade a tais soluções e justificativas.

Será que ainda não amei de verdade? Ou amei demais e sofri demais com a perda?

Será que casamento com amor e felicidade na prática existe?

Será que eu não nasci para casar?

São tantas dúvidas...

As vezes acho que eu ainda sou a adolescente esperando pelo príncipe, a única diferença é que eu sei que ele não existe, entretanto a ideia de esperá-lo alimenta as relações reais que eu tenho.

Certeza mesmo é que eu adoraria entrar na igreja deslumbrante com todos os olhares voltados para mim, fazer uma recepção inesquecível e ter um daqueles álbuns em que eu parecerei uma modelo profissional.

É, a festa eu quero. Dá para fazer só isso?

O resto do pacote não estou tão certa se quero levar para casa. Só o álbum e as lembranças da festa, a princípio, me bastam.





Festa lembra diversão, que lembra comida, que lembra calorias, que me lembra que eu tenho que voltar para minha dieta....



E você, já consegue definir o que é uma semi-gorda?

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Intensa

Tenho ouvido de amigos leitores dos meus textos que eu escrevo de maneira intensa. Fiquei pensando, será que sou intensa também em outros campos? Será que esse seria um adjetivo apropriado para mim?

Busquei no dicionário e encontrei a seguinte definição para a palavra intenso: “adj. Que tem muita força: calor intenso. Considerável: atividade intensa. Veemente, forte”.

Os textos são intensos, não por eu achar isso, mas por despertar nas pessoas sentimentos intensos. Sinceramente, não sei se sou intensa, porém, tem algumas coisas que, mesmo com o passar do tempo, não consigo e talvez não queira mesmo mudar de ideia.

Prefiro o choro a ficar na dúvida de como poderia ter sido bom.

Prefiro que as pessoas tenham uma opinião sobre mim, mesmo que negativa, a que ninguém nem saiba da minha existência.

Prefiro perder uma amizade a calar-me diante de um erro de uma pessoa querida.

Prefiro dizer que não sei ou não entendi a ter sempre o controle da situação.

Prefiro lealdade à fidelidade, só não sei dizer certamente se uma existe sem a outra.

Prefiro chegar aos 30 anos sendo solteira e sem filhos do que viver uma relação infeliz, sustentada por um status ao invés de amor.

Prefiro ser a exceção a viver em uma regra que não me faz feliz.

Prefiro não preferir nada a saber que para estar em determinado lugar desrespeitei, humilhei, menti e passei por cima de pessoas, mesmo que essas pessoas não tenham um bom caráter. Acredito que nada que queiramos de bom deva passar pelo caminho do mal. Se é bom, não pode lesar ou agredir ninguém.

Prefiro ser livre e viver com menos platéia ao meu redor a esconder minhas opções e adequar-me a grupos.

Não sei se tenho uma ideologia, mas sei bem o que não quero e também sei que posso mudar de ideia a qualquer momento. Posso voltar atrás, posso ir mais a frente, posso ficar parada, enfim, o importante é ter consciência das escolhas e no meu caso, prefiro ficar com as que forem mais intensas.



domingo, 19 de junho de 2011

Tempo, tempo, tempo, tempo....

E quando o tempo não resolve?

As horas passam, os dias passam, vão meses, anos e nada, nada muda. O que a gente faz?

Será que o tempo resolve tudo?

Que ele é senhor do destino eu não nego, entretanto, atribuir a ele a capacidade de resolver problemas, cicatrizar feridas e, principalmente, apagar da memória coisas que queremos e não conseguimos esquecer, já é demais.

Fato é que o tempo deixa tudo no lugar. O tempo ratifica o que não pode ser apagado, enfatiza o que deve ser lembrando e nos dá tempo para vivermos todos estes sentimentos, confusões, ilusões, delírios e sensações que fazem parte da vida.

Temos que ser gentis com o tempo, saber dosá-lo, dividir e, às vezes, parar para registrar momentos que ele mesmo tenha deixado passar.

Ter tempo é necessário e há tempo para tudo, para amar, para brigar, para comer, para fazer as pazes com seu “Deus” ou seus “Deuses”, para dormir, para esperar, para correr, para malhar, para não fazer nada, enfim, o tempo está sempre correndo e nós somos os principais responsáveis em tornar essa valsa do tempo harmônica e agradável às nossas vidas.

Faz pouco tempo que aprendi que preciso dar tempo ao tempo. Aprendi que, às vezes, precisamos dar uma volta um pouco maior do que a que queríamos para alcançar o nosso objetivo. Mas o que eu aprendi de verdade, é que não vale a pena ficar angustiada porque as coisas não aconteceram do jeito que eu queria no tempo que eu queria. Tudo vai acontecer no tempo certo, no tempo que eu estiver preparada para encarar as situações com maturidade.


Levei 26 anos para aprender isso, acho que faz parte do tempo que levamos para crescer, faz parte do processo de ser gente grande, faz parte do tempo que precisamos para entender que a felicidade não se constrói, simplesmente existe e necessitamos apenas de deixar o tempo fazê-la livre e constante.

O passar do tempo é tranquilo, assim como a liberdade é uma questão de opção e a felicidade esta presente em todos os minutos dos nossos dias.




Eu já sei entender o tempo, mas ainda não sei o tempo que vou levar para ser magrinha e ter o corpo que eu sonho. Por isso, vou voltar para minha dieta. A dieta da vez é a do ponto!!

Continuo com o desafio: Para você: O que é uma semi-gorda?

terça-feira, 14 de junho de 2011

Esse é para você......

Você que foi e é minha paixão.

Você que me fez várias vezes esquecer as palavras e só responder com a cabeça.

Você que me fazia tremer quando me abraçava.

Você que é quem eu vejo quando fecho os olhos, quem eu penso quando estou comigo mesma, que eu sinto quando passo a mão no meu cabelo.

Você que é perfeito nos meus sonhos, mas que deles nunca saiu.

Você que tem todos os defeitos do mundo, e ainda sim faz com que eu viaje na ideia de estar ao seu lado.

Você que nunca saberá do meu amor, mas que no meu amor, você é todo meu.

Você que mesmo não sabendo o que causa em mim, em alguns momentos também desejou me ter.

Você que me deixa  sem ação ou reação.

E por que escrever para você que possivelmente não saberá da minha paixão oculta?

A resposta é fácil. Porque aqui, no meio das palavras, posso permitir-me chamarmos de NÓS.

Por mais que as palavras documentem meu desejo, o anonimato do “NÓS” nos permite ser um casal.

Aqui eu posso dizer que nós seríamos perfeitos, que nos encaixaríamos de uma forma tão mágica que nada nem ninguém poderia nos separar.

Escrevo porque aqui eu posso alimentar a ilusão de que um dia você deixará de ser um desejo e passará a ser uma realidade.

Ouso a dizer que aqui nossa história existe, aqui você é meu, aqui nós deixamos de ser dois “quase” desconhecidos para nos tornarmos amantes vorazes, apaixonados descontrolados e um homem e uma mulher que se completam.

O pior de tudo é saber que “nós” só existimos aqui. Unidos pelas palavras, interrompidos por virgulas e separados por parágrafos. O ponto final funciona como uma sirene que me desperta e transporta para o mundo real.

Fato é que nunca saberei o gosto do seu beijo, a intensidade do seu toque e o calor do sexo. Nunca saberei se um dia a minha voz te fez tremer, meu corpo te fez suar e meu toque te fez delirar como o clímax de uma daquelas noites intensas de amor.

Bem mais que o tempo que eu perco ao alimentar essa loucura que eu sinto por você, causa-me muito mais aflição sentir que o tempo passou e VOCÊ ficou e talvez para sempre ficará na minha mente, no meu corpo e no meu coração como uma lembrança que nunca existiu.

Talvez você nunca devesse sair dos meus sonhos, pois caso saísse, correria o risco de ser mais um que passou pela minha vida. Deixaria de ser tudo isso que eu idealizo que seja.

Não sei se você existe além dos meus pensamentos, não sei se o rosto que vejo é apenas a imagem de alguém que poderia ser, mas que de fato não é. Se é um homem comum que eu utilizo para personificar alguém que nunca existiu e que nas atitudes deste homem, que nunca poderá ser meu, torno parte do meu sonho uma realidade.

Se é amor, paixão, excitação, desejo ou simplesmente uma loucura, eu não sei. Só sei que é bom, é intenso, é indecente, é alucinante, é sufocante, é embriagador, enfim, é VOCÊ!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Vamos ajudar!!!

Amigos
Nos três últimos meses o G.A.R.R.A. tem vivido o pesadelo de sobreviver no limite de todas as dificuldades.
Com a chegada da Páscoa e de um novo feriado, novamente enfrentaremos problemas graves, pois como todos sabem, as doações caem absurdamente nas datas festivas.
Nossa ração está acabando, só temos alimento até sexta feira.
Na casa da Dona Rosa a situação está ficando grave, além da falta de ração, não temos conseguido comprar os medicamentos que utilizamos para os cães e gatos que estão em tratamento.
Os resultados dos nossos trabalhos são sempre positivos.
O G.A.R.R.A. em pouquíssimo tempo se tornou referência na proteção animal do Rio de Janeiro.
Realizamos resgates que ONGs e outros grupos se recusam a fazer por conta do risco e periculosidade dos mesmos.
Realizamos ações em parceria com a polícia, arrombamento de casas, denúncias no Ministério Publico, colocando muitas vezes a nossa própria segurança em risco.
Cada voluntário de nossa Equipe dá o melhor de sí, doamos nosso tempo, nossas casas, nossos carros, nosso dinheiro, mas ainda assim não temos como manter todo esse sonho concretizado, afinal a demanda, a quantidade de pedidos de ajuda e principalmente a quantidade de animais correndo risco nas ruas é muito maior do que nossas possibilidades financeiras.
Chegamos a um ponto, onde simplesmente NÃO mais poderemos continuar ajudando.
A média de e-mails e ligações que recebemos diariamente contando casos que nos tiram o sono chegam a 150 (ligações e mensagens) por dia.
A média de oferta de ajuda, que chegam até nossos e-mails não alcança nem um terço desse número, sendo bem realistas, existem dias que não recebemos sequer uma oferta de ajuda.
Todos elogiam o trabalho do G.A.R.R.A.
Todos escolhem o G.A.R.R.A. quando precisam de ajuda.
O G.A.R.R.A. está em risco!
Temos em nossas listas um total de 15.000 pessoas, acreditem, dentro dessa quantidade enorme de “amigos” como colaboradores efetivos só temos 30 pessoas.
Num universo de quinze mil pessoas TRINTA AJUDAM e quatroze mil novecentos e setenta já nos procuraram solicitando (como se fossemos obrigados a atender a todos) no resgate de um animal.
Nossa dívida com o Cittá Vet, já está em quase dois mil reais novamente
Nossa dívida com o Vita Vet, já está completando três meses – devemos R$ 1.800,00 ao Vita Vet
Nossa dívida com a hospedagem do Balboa está em aproximadamente R$ 300,00
Nossa dívida com a Clinica Veterinária É o Bicho, está em R$ 1.300,00 – completndo dois meses
TOTAL: R$ 5.400,00 em dívidas!!!
O rotweiller Aurélio, resgatado em parceria com a polícia, está na Clinica Jardim Guanabara, já foi submetido a todos os exames (vacinado e castrado) na segunda feira iremos buscá-los, mas não temos um centavo sequer para quitar os 500,00 que nos serão cobrados.
Ainda assim, o nosso apelo de páscoa não é para que nos ajudem a quitar essas dívidas (e muitas foram feitas por conta dos pedidos de ajuda que alguns de vocês – que estão lendo essa mensagem – nos fizeram). Nosso apelo hoje é simples: Precisamos comprar ração!
Sim!
Ração para os cães e gatos da casa da D. Rosa e rações para os cães e gatos que estão em lares temporários nas casas dos nossos voluntários, ultrapassando a casa dos 200…
Mais de DUZENTOS cães e gatos correm o risco de ficar sem alimento nessa páscoa.
Se cada pessoa copiada nesse e-mail puder colaborar com R$ 1,00 todo o problema do G.A.R.R.A. estará resolvido.
Infelizmente 90% está preocupado demais com seus presentes de páscoa, esquecendo-se que na semana santa uma das melhores maneiras de se aproximar de Deus seria ajudando aos animais.
Fica aqui o nosso apelo e o nosso desabafo.
Esperamos que nossos amigos ajudem os nossos animais.
Disponibilizamos abaixo nossas contas, para que possam nos ajudar.
Banco Itaú 341
Agência: 0598
Conta Corrente: 47041-7
Renata da Silva Prieto
Banco do Brasil
Agência: 4059-2
Conta Corrente: 14994-2
Adriana de Oliveira Neves
http://garranimal.com.br/blog/?p=2589

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Dia de duduzar!

Eu adoro dia de aniversário, acho o dia especial, fico igual criança esperando para receber os parabéns de todo mundo. Só existe um aniversário que eu gosto mais do que o meu, o do meu irmão, o Galvão.
Dia 18/04 é dia do aniversário dele, mas quem ganha o presente todos os anos sou eu. Eu quem comemoro mais um ano ao lado de uma pessoa ÚNICA e MARAVILHOSA.
Não vou dizer que meu irmão é perfeito, ainda não existe no dicionário palavra para adjetivá-lo corretamente. Ele é teimoso, rabugento, briga comigo, me cobra tudo e quase sempre o tempo todo, entretanto, ele é um dos poucos homens que sabem exatamente os verdadeiros significados das palavras LEALDADE e FIDELIDADE. Ele é incapaz de prejudicar alguém e tem uma capacidade analítica frente as dificuldades que não dá para acreditar. Acho que foram raras as vezes que o vi descontrolado e sem saber que atitude tomar.
Sinceramente não vejo minha vida sem ele, ele foi a maior e melhor criação que minha mãe pode fazer e sem dúvidas, ela não fará outro nem sequer parecido. Se eu viver mais de uma vida, que todas sejam como irmã dele.
Temos 16 anos de diferença de idade e mesmo não lembrando como foi o dia do meu nascimento, tenho certeza que meu coraçãozinho começou a bater e a vida a fazer sentido quando ouvi a voz dele. Ele é a luz no meu caminho, o pé do meu samba, o chinelo velho para o meu pé descalço, a mosca da minha sopa, enfim, ele é o meu DUDU!

Parabéns para meu cabeção mais que amado e querido!!!! Feliz aniversário, feliz vida!!!!

domingo, 10 de abril de 2011

Desemprego

Eu pensei muito se faria ou não um post relatando meu período de desemprego, mas como tem muita gente que passa pela mesma situação, achei que valia a pena falar, ou melhor, escrever.

Exatamente às 18:30h do dia 25 de Fevereiro de 2011 (plena sexta-feira) recebi de presente de aniversário da empresa em que eu trabalhava a primeira demissão da minha carreira. Sair do emprego em si não me causou muita tristeza e lamentação, triste mesmo foi ter que me despedi de pessoas com as quais estabeleci relações de afeto.

Não serei hipócrita e dizer que foi tranquilo. Ficar desempregada é horrível e o processo demissional foi traumático, a empresa que cuidava disso para minha antiga empregadora não sabe o que é ter respeito pelo ex-funcionário e também nunca ouviu falar em ética e compromisso.

Deixando os traumas de lado e focando no final feliz da história, informo que no mesmo dia 25, sendo que do mês de Março, fui aprovada no processo seletivo de uma ótima empresa, no dia 04 de abril de 2011 comecei a trabalhar.

Dados os fatos e feitas algumas análises, constatei que fiquei exatamente 22 dias desempregada. Considero um tempo curto frente ao que ouvi dos candidatos que conheci nos 08 processos seletivos que participei.

Pensei no que fiz de diferente e montei o roteiro abaixo, espero que ajude:

- Sou nova, tenho 26 anos, por isso montei meu currículo com uma única página. Currículo não é biografia, seja claro, objetivo e direto.

Passo a passo da montagem do meu currículo:

Nome, estado civil, idade, tipo de carteira de habilitação, endereço e contatos (telefone fixo, celular e um E-mail descente, nada de gata22@...., pegador36@....).

Caso coloque foto, não precisa ser uma 3x4, mas também não vá por uma foto no melhor estilo estou indo para a night. Escolha uma blusa social discreta, maquiagem básica (para as mulheres) e sorriso leve e natural, nada forçado.

Formação acadêmica: curso, instituição e mês e ano de conclusão.
Exemplo: MBA em Marketing Empresarial – Universidade Federal Fluminense – Conclusão: 06/2010.

Experiência profissional: inclua as últimas e relevantes.
Exemplo:
Empresa: Deus é que sabe o nome Ltda. (02/1995 a 02/2011)
Cargo: Consultora comercial
Atividades: Divulgação dos produtos e serviços. Prospecção de novos clientes, elaboração de projetos, atendimento e manutenção da cartela de clientes.

Neta última parte seja claro e objetivo, não fique embromando, ninguém faz tudo em um único cargo, ninguém é tão magnífico a ponto de fazer tudo o tempo todo.


Atividades e cursos extracurriculares: inglês, cursos de extensão, livres, informática etc.

Bem, até aqui está tudo muito igual aos outros posts sobre como arrumar emprego, correto?

Vamos então aos diferenciais:

- Não despreze nenhuma forma de envio de currículo. Correios, amigos, E-mail, enfim, tudo é válido desde que a vaga esteja dentro do seu perfil;

- Quando você for mandar currículo por E-mail, opte por horários alternativos de envio. Eu mandei só de madrugada, por volta das 4h e 5h da manhã. Desde modo meu E-mail era um dos primeiros da caixa de entrada do recrutador;

- Sempre fique atento as recomendações para envio do currículo. Se o currículo deve ter foto, ser enviado em anexo ou no corpo do E-mail, nome da vaga no assunto etc.;

- Sempre escreva um pequeno resumo das suas atividades e objetivos profissionais no E-mail. É para ser pequeno mesmo, breve e objetivo. A ideia é aguçar o interesse em ler seu currículo e facilitar a vida do avaliador. Pelo resumo ele já identificará se você está ou não dentro do perfil.
Exemplo:
Prezados,
Iniciei minha carreira no atendimento de uma agência de publicidade e há aproximadamente cinco anos atuo no segmento editorial, sempre trabalhando nas áreas comercial e de marketing das empresas, desenvolvendo trabalhos de comunicação e planejamento estratégico, organização de eventos, capacitação para uso de produtos e serviços dos portfólios das editoras, educação corporativa e treinamento de equipes;

- Não mande E-mails para todas as vagas, mande apenas para as que condizem com sua formação e/ou experiências profissionais. Não queime seu filme com as empresas de RH se mostrando um louco, desesperado e sem foco;

- Sempre revise o português em tudo que for enviar, seu currículo não é um Blog ou seu perfil nas redes sociais que permitem falhas. Nunca use vc, pq, tbm etc.;

Sites legais para cadastrar seu currículo:

- Rio Vagas (gratuito);
- RJ Vagas (gratuito);
- Empregos RJ (gratuito);
- Lista Sandra Mara (gratuito);
- Catho (pago, usei a opção de 3 meses).

OBS: Cabe destacar que meu emprego eu consegui sem ser pelo Catho, ou seja, as listas gratuitas funcionam também.

Já nas entrevistas....

- Evite roupas marcantes. Calça social preta e camisa social de tons claros e discretos vão garantir que você não erre. Para meninas, maquiagem leve, nada exagerada;

- Estejam preparados, vai ter prova, redação, dinâmicas e testes práticos de habilidades com computadores e softwares. Por isso, não inventem coisas que não possam fazer quando for digitar seu currículo;

- Não diga que seu maior defeito é ser ansioso, todo mundo é, ainda mais quando se está desempregado;
- Sempre atenda os prazos e horários marcados, seja para entrevistas ou para uma ligação de retorno;

- Por último, mas não menos importante, não coma igual a uma louca (o) enquanto estiver em casa. Você ficará grande para suas roupas, não vai poder renovar o guarda roupa e ficará deprimida (o) com as gordurinhas que estão sobrando. Eu engordei 5 kg, não cometam o mesmo erro!!!!

Alguém ai tem uma dieta milagrosa para me passar!?!?!?!

Agora que já estou empregada e trabalhando, vou correr atrás de perder 10 kg!!!

Vamos Ajudar!!! G.A.R.R.A.

Como a situação do G.A.R.R.A. está desesperadora, não tivemos como levar a quantidade de sacos que levamos todos os meses.
Hoje ela me ligou em total desespero, pois os animais já não terão comida a noite.
Temos que fazer alguma coisa com urgência para que eles possam ter comida nos próximos dias
Amanhã teremos nossa campanha de adoção, e essa talvez seja a grande chance de conseguirmos comida para os mais de 200 animais que vivem sob a responsabilidade dela.
Doação financeira também é muito bem vinda, abaixo as contas disponíveis para depósito:
Banco do Brasil
Agência: 4059-2
Conta Corrente: 14994-2
Adriana de Oliveira Neves
Banco Itaú 341
Agência: 0598
Conta Corrente: 47041-7
Renata da Silva Prieto
http://garranimal.com.br/blog/?p=2542

Nossas escolas....

Muito triste o que aconteceu em Realengo. Independente dos estímulos ou motivações que o levaram a matar tantas crianças, fico me perguntando: como está a segurança das escolas da rede pública? Como os profissionais de educação trabalham os alunos dentro das salas e nos outros ambientes escolares? Será que se trata de mais um psicopata? Será que era um ex-aluno ou pai de aluno que sofreu bullyng e se revoltou? Será mais um impacto social da globalização nas classes menos favorecidas?

Nada e nenhuma justificativa vão mudar ou trazer quem morreu de volta. Fato é que um jovem entrou em uma escola, ou seja, ele não invadiu, matou um monte de crianças e adolescentes, deixou mais um monte de gente ferida e depois foi morto ou “se matou”.

O que podemos fazer contra isso? Como evitar? Será que não temos nossa parcela de culpa nisso?

Sinceramente não sei, mas acredito que tudo precisa ser modificado e tais modificações são responsabilidades nossas sim!

Para que criemos um mundo melhor, precisamos ser melhores pessoas, pais, amigos, irmão, enfim, melhores cidadãos, cumprindo nossos deveres e cobrando corretamente nossos direitos.

Bem estou triste, desmotivada e cansada de tanta violência gratuita e justificativas infundadas.......

terça-feira, 22 de março de 2011

Sinto falta do amor....

....mas não daquele amor pré-formatado, amor de pai, amor de mãe, amor de irmão e amor de amigos. Neste último me considero  uma agraciada por Deus, pois os poucos amigos que tenho, são sinceros, íntegros e, arrisco dizer, eternos.

O amor que me faz falta é aquele descompromissado, sem padrões, com exageros. Aquele do prazer inesperado, do prazer dolorido, do prazer marcado. Marcas enormes e invisíveis àqueles que não o sente, marcas expostas, que correm o risco de querermos esquecê-las. Entretanto, mesmo que o esquecimento leve a imagem da pessoa que contigo compartilhou tal sentimento, seu corpo, sua alma e sua essência ainda lembraram algo tão intenso.

Sinto falta daquele amor que cega, seca e enlouquece. Aquele que faz minha perna tremer, meu corpo vibrar, que faz com que em algum momento eu permita, queira, goste e implore para ser dominada. Amor que começa, recomeça e cessa sem sequer avisar ou mandar um recado do tipo: Prepare-se!

Tem momentos que sinto falta até de sentir falta deste amor. Entrego-me a apatia dos que vivem sentimentos mornos em uma vida bege. Deixo-me levar como um barco sem rumo e talvez, quem sabe, até sem prumo. Perco-me no vazio que é estar vazia de algo tão necessária a minha felicidade.

Confesso que me acho egoísta, afinal, detenho amores que muitos gostariam de ter. Sou amada por minha família, fui e sou amada por cachorros (refiro-me aos animais, acho injusto comparar canalhas a seres tão iluminados), tenho o amor de amigos e me queixo por sentir falta de um sentimento, que sequer sei se poderá um dia voltar a existir em mim.

Egoísta?

Talvez, mas este amor do qual sinto falta vicia, víscera e dilata tudo e todos por onde passa. Alguém que um dia o teve é incapaz de deixá-lo no esquecimento, na inércia. Alguém que um dia o sentiu, não saberá amar de verdade senão for da mesma forma, alguém que um dia o perdeu questiona se haverá outro igual. Alguém que nunca o teve, sonha, às vezes, o confundi com paixão, mas quando o encontra conclui: foi, é e sempre será o sentimento que me propiciou as melhores sensações que eu poderia viver nesta vida!

Sinto falta.....