segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Gratidão

Gratidão não é apenas dizer obrigada ou obrigado. Na verdade deveria ser, mas assim como acontece com a palavra “desculpas”, as usamos com tanta falta de sentimento e importância que elas deixaram de ter o peso que deveria. Agradecemos por agradecer, nos desculpamos sem de fato estarmos arrependidos por algo e até dizemos que amamos sem de fato amar.
Acredito muito que não devemos fazer com os outros o que não queremos que seja feito com a gente. Acho que eu mereço alguns “obrigados” de verdade, mas enquanto eles não vêm, arrisco a dizer que nunca virão, na forma verbal ou em atos, não quero deixar de ser grata as pessoas que realmente fazem as coisas acontecerem na minha vida. Muita gente merece meu “muito obrigada”, porém, meu irmão, o Dudu ou Galvão como as pessoas o conhecem, merece o meu melhor “muito obrigada”. Além de me ajudar em todos os sentidos é ele quem dá sentido a minha vida, desde o primeiro dia dela.

Nasci para fazer companhia a ele e não imagino hoje viver sem ele. Sempre digo que as pessoas procuram outras pessoas para serem os homens e mulheres de suas vidas, o homem da minha vida veio sem eu ter que procurar, o amo do jeito que ele é, com todos os defeitos e qualidades. Amo a ele mais do que a mim mesma e se tem alguém que merece um “muito obrigada” maior que o que dou ao meu irmão, é Deus, minha mãe e o pai dele, por tornarem ele a minha realidade.

Quis escrever sobre gratidão porque sinto falta disso, sabe?

Sinto falta daquele muito obrigado (a) sincero, sinto falta do pedido de desculpas arrependido. As vezes tenho vontade de mandar aquelas pessoas que só querem te sugar para o meio do centro daquele lugar com todas as letrinhas e em alto e bom tom, mas não posso deixar de ser civilizada e tenho que fazer aquela “social”.

Está aí uma palavra que toda pessoa usurpadora sabe usar direitinho, tanto na escrita quanto na prática: SOCIALIZAR!


Vou voltar para minha dieta, socializar com a alface e agradecer pelo meu péssimo humor!!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

(Sa) fadas

Acontece uma coisa aqui, outra ali. A gente dá aquela mordidinha na boca de inveja e, inevitavelmente, acaba se perguntando: Por que as mulheres ditas “safadas” parecem mais felizes? Mais amadas e desejadas pelos seus companheiros?
Pesquisando no dicionário, encontrei duas definições muito curiosas que talvez dêem respostas aos meus questionamentos, são elas:

- Fada: Ser imaginário representado numa mulher dotada de poder sobrenatural. / Mulher notável pela graça, espírito, bondade e beleza. / Destino, auspício.

- Safada: Vulgar, fácil, oferecida. O termo safada também se refere a mulheres de baixo calão.

Não respeitando muito as regras sintáticas e morfológicas da língua portuguesa, tão pouco as operações matemáticas, façamos uma análise:

A palavra safada contém a palavra fada, logo, se juntarmos as duas definições encontramos a seguinte descrição:

- Safada: Ser imaginário representado numa mulher dotada de poder sobrenatural. / Mulher notável, fácil, oferecida. O termo safada também se refere a mulheres de baixo calão.

Aí eu até concordo que aquela mulher bonita, na verdade, gostosa que sabe o que quer, que não tem medo de sair com o colega de trabalho mesmo sendo casada, que não liga de pegar todos os colegas da faculdade, que faz sexo quando quer, com quem quer e até quando ela quiser, que não ligam para os rótulos que receberão da sociedade, que, literalmente, gozam a vida possam ser chamadas de safada. Elas são livres, e como eu já disse, a liberdade é tranquila.

Com esta definição, ouso até a propor uma nova escrita para a palavra: (sa) fada. Afinal, elas encantam, têm um poder sobrenatural de ter o homem que quer, ela é sempre notada, fácil e se oferece sem nenhum pudor. Ela até pode ser confundida com uma qualquer, mas sempre tem aquele homem que faz loucuras por ela. Sempre tem aquele homem que diz que ela é a mulher da vida dele, arruma barraco se alguém sugere que ela não presta e rompe relações com o melhor amigo só para não arriscar perdê-la.

Ai você vai dizer que para ser (sa) fada não precisar ter seus poderes e encantos?

Quem não tem esses dotes e tenta ser (sa) fada vai acabar se apaixonando pelo chefe, namorando com o primeiro otário que pegou na faculdade e o pior, ficará frustrada porque nunca assimilará bem as marcas que o sexo sem compromisso deixa no seu corpo e na sua mente.

Minha grande dúvida é: eu as admiro ou as odeio?

Certo é que eu admiro a firmeza, a decisão, a precisão e a ousadia delas. Já saber o que eu odeio é mais complicado, sou impregnada pelos conceitos culturais e hábitos da sociedade que vivo, involuntariamente repudio muitas das atitudes, mas no fundo do meu ser, naquela parte da mente em que nada é concreto e tudo é questionável, eu me pergunto quem de fato está certo ou errado.

Enquanto eu não consigo encontrar respostas para as minhas perguntas, vou voltar para minha alimentação balanceada e exercícios, afinal, 2 kg já partiram, faltam 10kg ainda!

Será que existe uma semi-gorda (sa) fada?

Vou ver se eu descubro...rs

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Esse é para você 2....

Escrever para você não é difícil, até porque não consigo te esquecer. Em alguns momentos eu queria não lembrar.
Eu queria não sentir
Eu queria não desejar
Eu queria não suportar esse sentimento e deixar de sufocá-lo
Eu queria não calar
Eu queria não ser covarde
Eu queria não ser quem eu sou
Eu queria, simplesmente, que nada do que eu sinto um dia tivesse existido.
Contudo, isso é impossível, tudo me faz lembrar VOCÊ
Meu desejo lembra você
Meu corpo, mesmo nunca tendo sido seu, lembra você
Meu trabalho lembra você
O mar me lembra você
Abrir um livro me lembra você
O carro me lembra você
O corredor do hotel lembra você
Viajar lembra você
Olhar-me no espelho lembra você
E até um evento corporativo lembra você
Talvez, o sentimento que sobrevive dentro de mim, seja o que há melhor na minha existência.
Talvez eu ainda não tenha te substituído por outro amor bilateral pelo simples fato de eu não querer.
Certeza de que um dia você será meu e corresponderá o que sinto eu não tenho, mas eu tenho certeza que desta vez, você saberá que é VOCÊ.
Quando você souber que é VOCÊ se entregue, permita-se, viva pelo menos um dia o que eu sinto e depois me diga se “NÓS” não valeu a pena.